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Oncologia Ocular

Oncologia Ocular

Oncologia Ocular

por Dra. Gabriela Martines

 

CARCINOMA DE CONJUNTIVA

O Carcinoma de Conjuntiva é um tipo de câncer que afeta a membrana que reveste a parte mais superficial dos olhos (conjuntiva). Os sintomas mais frequentes são: mancha esbranquiçada ou avermelhada que aumenta com o tempo, sensação de areia, ardência nos olhos e piora da visão.

O tratamento pode ser realizado com quimioterapia em forma de colírios ou, em casos mais graves, cirurgia para remoção da lesão suspeita.

Um vez feita a cirurgia, o paciente pode ainda necessitar de tratamentos complementares que variam desde quimioterapia tópica até radioterapia.

É muito importante que o diagnóstico e tratamento sejam feitos o mais precocemente possível, para preservar a visão e a saúde do paciente.

Este artigo foi produzido pela Diniz da Gama Oftalmologia. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização. Este artigo contém apénas informações gerais sobre doenças oculares, e não substitui a avaliação por médico oftalmologista.

MELANOMA DE CONJUNTIVA

O melanoma de conjuntiva é uma doença maligna da membrana que reveste a parte mais superficial dos olhos (conjuntiva). Assim como o melanoma de pele, ele se origina dos melanócitos, que são células pigmentadas do corpo.

No caso dos olhos, o melanoma pode surgir a partir de um nevus (comumente chamado de “pinta”) que o paciente possuía desde a infância, ou mais frequentemente, de uma pigmentação anormal da conjuntiva chamada de PAM (Melanocitose Primária Adquirida), que surge após a idade adulta.

Os principais sintomas são: mancha escura na parte branca do olho, ou na parte interna das pálpebras, com crescimento ou escurecimento progressivos.

O tratamento é cirúrgico, com retirada da lesão com biópsia (biópsia excisional) e crioterapia. Muitas vezes ainda é necessária complementação do tratamento com colírio de quimioterapia.

Por ser uma doença grave, com potencial de metástase e de piora da visão, deve ser diagnosticada e tratada o mais precocemente possível por um Oncologista Ocular.

Este artigo foi produzido pela Diniz da Gama Oftalmologia. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização. Este artigo contém apénas informações gerais sobre doenças oculares, e não substitui a avaliação por médico oftalmologista.

MELANOMA DE CORÓIDE

O Melanoma de Coróide é um tumor maligno intraocular mais comum nos adultos. É mais frequente em pacientes maiores de 40 anos, com pele e olhos claros, sendo que a chance de desenvolver o Melanoma de Coróide cresce muito em pacientes com Melanocitose Oculodermal (Nevus de Ota).

Este câncer cresce em uma estrutura do fundo do olho chamada coróide, e é impossível de ser vista a olho nu, portanto só pode ser diagnosticada após exame de mapeamento de retina.

Os principais sintomas são flashes de luz, moscas volantes, redução do campo visual, e baixa visão. Ainda assim, grande parte dos pacientes não possuem quaisquer sintomas no momento do diagnóstico.

O tratamento é realizado com um tipo de radioterapia chamado Braquiterapia, ou, em casos mais avançados, com cirurgia de enucleação (remoção do globo ocular).

Por ser um tumor com grande risco de metástase e mortalidade, é muito importante a realização do diagnóstico e tratamento precocemente por um Oncologista Ocular.

Este artigo foi produzido pela Diniz da Gama Oftalmologia. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização. Este artigo contém apénas informações gerais sobre doenças oculares, e não substitui a avaliação por médico oftalmologista.

RETINOBLASTOMA

O Retinoblastoma é um tumor maligno ocular mais comum na infância e acomete crianças desde o nascimento até cerca de 6 anos de idade.

Em cerca de 60% dos casos a doença surge por uma mutação genética espontânea e na maior parte das vezes acomete um único olho. Já em 40% dos casos, acomete crianças cujos pais já tiveram previamente a doença e recebem de maneira hereditária esta mutação. Nestes casos há 90% de chance de os dois olhos serem acometidos pelo tumor.

Assim, pais que já tiveram a doença devem garantir que seus filhos sejam examinados com frequência por um oftalmologista especialista, desde o nascimento. Mesmo pais que nunca tiveram a doença também precisam ter este cuidado, com seus filhos, garantindo ao menos um exame anual de fundo de olho às suas crianças.

Os sintomas mais comuns são:
• Reflexo branco na pupila ao tirar fotografias (leucocoria)
• Estrabismo
• Dor ocular importante ou vermelhidão dos olhos

O tratamento deve ser feito em conjunto com Oncologista Ocular e Oncologista Pediátrico, e inclui desde cirurgia oftalmológica, laser, injeção intraocular, até quimioterapia e radioterapia.
É uma doença extremamente grave e com ameaça à vida, portanto quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a chance de cura.

Este artigo foi produzido pela Diniz da Gama Oftalmologia. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização. Este artigo contém apénas informações gerais sobre doenças oculares, e não substitui a avaliação por médico oftalmologista.

HEMANGIOMA DE CORÓIDE

O hemangioma de coróide é um tumor vascular benigno encontrado na coróide, estrutura que fica posicionada atrás da retina, no fundo do olho.

É considerado benigno pois não apresenta risco de metástase ou mortalidade, porém pode levar a baixa de visão dependendo da posição em que se encontra no fundo do olho, pois está associado a descolamentos de retina seroso e edema macular, ambas situações com potencial de cegueira.
O principal tratamento para este tumor é a Terapia Fotodinâmica (PDT). Neste procedimento o paciente recebe um corante por via intravenosa, chamado Verteporfirina, que irá se acumular no tumor. Em seguida, um laser é realizado na lesão tumoral e irá provocar a oxidação do corante e consequentemente o fechamento dos vasos sanguíneos que formam o tumor.

Por ser uma neoplasia de complexo diagnóstico e tratamento, é importante ser acompanhado por especialista em Oncologia Ocular.

Este artigo foi produzido pela Diniz da Gama Oftalmologia. Proibida reprodução total ou parcial sem autorização. Este artigo contém apénas informações gerais sobre doenças oculares, e não substitui a avaliação por médico oftalmologista.